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domingo, 14 de setembro de 2014

Resenha: O diário de Anne Frank

Oi, Oi, Oi meus liiindos, espero que a semana de vocês tenha sido tão boa como a minha, e que o domingo se inicie cheio de leituras e mais leituras! *-*

A resenha de hoje, já está pronta há algum tempo, alguns meses pra ser mais específica, mas realmente a falta de tempo me pegou de jeito. Vai ser muuuito difícil expressar em palavras o que é esse livro, e os sentimentos que ele despertou em mim, e desperta em todas as pessoas ao redor do mundo, mas tentarei mostrar em palavras tudo o que senti, vivi e vivo depois que li esse livro e convivi com essa menina chamada Anne <3

 Lembrando que não contém spoiller, e que essa resenha não será crítica, que deixarei aqui minhas expressões, opiniões e sentimentos particulares que tive com esse livro.

Encantem-se como eu, por mais uma bela indicação do Blog:



Autor: Anne Frank
Editora: Record
Ano: 2007
Páginas: 349
Gênero: Biografia


O Diário de Anne Frank


 Este livro, é o diário que Anne Frank escreveu ( Dan! :P ), durante cerca de dois anos em que ficou escondida em um anexo secreto. Em um sótão, numa casa em Amsterdã, com sua família, alguns amigos e seu grande amor, fugindo de Hitler e seus seguidores.

 Anne era uma garota de doze anos, judia, que tinha uma vida tranquila, e ao que podemos entender com sua narrativa, não era uma família pobre, para a época era uma família de classe média alta. Porém não temos muito vislumbre dessa época "feliz". Temos apenas lembranças escritas por Anne e sentidas por nós de forma triste e esperançosa de um tempo onde se podia comer manteiga à vontade e tomar um banho bem quente e duradouro.

 Esse diário foi escrito de 1942 à 1944 quando Anne foi levada em mais um dos milhares de ataques que ocorriam naquela época. Anne perdeu sua vida para uma epidemia de Tifo em um campo de concentração na Alemanha, no começo de 1945. 
 Ele foi lançado em 1947, por seu pai Otto Frank que foi o único que conseguiu sobreviver aos campos de concentração. Otto Frank, ou como Anne amava chamá-lo "Pin" , pensou e deliberou muito para lançar o diário e realizar um dos últimos desejos de sua filha, porém devido a época, muitas partes do diário/livro foram cortadas por Otto, partes essas em que Anne no calor de seus doze anos, expressava suas opiniões de forma clara e sincera, falando mal das pessoas com que convivia no anexo secreto, e também partes em que falava de sua sexualidade. Otto Frank antes de falecer em 1980, deixou os manuscritos da filha para o Instituto Estatal Holandês para Documentação de Guerra, em Amsterdã. Desde seu lançamento, houveram boatos alegando que o diário era falso, e que não havia sido escrito por Anne, então o Instituto fez uma investigação minuciosa e foi comprovado que a caligrafia era realmente de Anne Frank. 
 Com isso, já em uma época avançada e sem tantos paradigmas, foi lançado em 2007 a versão definitiva de " O Diário de Anne Frank", que foi compilado pela escritora e tradutora Mirjam Pressler, onde se encontram o que já havia sido lançado por Otto e mais as partes anteriormente cortadas por ele.
 
 Eu já havia lido, a primeira versão, mas isso já faz muitos anos, portanto não me lembrava de muitos detalhes. Li várias críticas sobre o livro, que dizem tudo o que penso à respeito hoje: Anne Frank era uma garota judia de doze anos, que viveu na época do nazismo, há mais de cinquenta anos atrás com uma cabeça que meninas de doze anos em 2014 nem sonham em ter.
 Através da escrita dela, você passa a conhecê-la tão intimamente e tão profundamente, que chega a acreditar que a conhece mais até, que as pessoas que conviviam com ela 24hrs por dia no anexo secreto.
 E por um segundo você consegue visualizar a vida e o cotidiano dela, passa em sua cabeça como um filme. E de uma forma tão abrupta, tão espantosamente rápida, essa pessoa é tirada de você, e você se sente como se alguém muito próximo, como se uma parte que já fazia parte de você e de sua história, tivesse partido, assim, sem motivos, pretextos, ou espera alguma, por mais que você já soubesse que isso aconteceria.
 Emocionante, lindo, motivador. Está aí um livro que todos que respiram no planeta terra, deveriam ler. Um livro que te faz refletir em tudo, que te mostra uma menina de doze anos que vêm tentando ensinar há quase um século, as pessoas há serem melhores. 
 Anne Frank é um exemplo de vida, de alma e de espírito. 

 Perfeito do começo ao fim, não é à toa que ainda hoje, décadas após ser lançado, ainda é um dos livros mais vendidos no mundo inteiro.
 
Um livro, uma menina, que me mostrou que a vida é muito mais do que um sofrimento, que a vida vale a pena, e que nós deveríamos dar valor à tudo o que temos a nossa volta, ao sol, a chuva, as árvores e principalmente às pessoas que amamos.

 
 E é isso pessoal, foi pra mim, uma tarefa muito difícil escrever sobre esse livro sem me emocionar, então, espero que gostem, que leiam esse livro, reflitam, vivam e principalmente aprendam o que aprendi com essa bela história verdadeira.






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